terça-feira, 6 de novembro de 2007

Inocência de uma criança

Uma doença

A culpa de telo magoado, a culpa de tela deixada sofrer, a culpa de fazer ela sentir a dor durante as noites, e culpa de não deixar ele dormir, e mesmo assim sabendo disto tudo, não quero me afastar dele, mesmo sabendo que ela não vá continuar a vida dela, eu quero ficar ao lado dele, dois erros, somente uma solução, se os dois querem tanto uma ao outro porque, não se tem? Porque eu digo, porque ela ama outro. E quem se atreve a dizer, que uma paixão não pode destruir um amor, quando o amor está totalmente destruído e com muitos furos, ele pode ser destruído com um simples tocar das mãos humanas que só pensam sem sua felicidade e deixam a alheia de lado, quando fui traído só pude pensar na dor de meu coração despedaçado, mas agora vivo minha doença que é sofrer e ter a culpa de nunca ter falado que a amava durante todas as noites que a tive em meus braços, mas de que importa agora, ela está apaixonada, só deixo que viva sua própria vida, por isso me mudarei paras colinas, um lugar longe, e gelado assim como meu coração, só quero deixá-la bem. Porém agora, me preocupando principalmente comigo, porque sempre que converso com ela, sinto uma dor muito forte em meu coração, e até que está dor pare, não desejo mais vela, só quero vela, quando ela estiver com a mesma dor que eu, para que assim, possamos curar nossa doença, juntos, a doença do amor incompreendido.




























Danilo Delgado de Góes
Aluno da Faculdade Unaerp Campus Guarujá

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