terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Inocência de uma criança

...

Porque essa dor não cessa? Porque eu não consigo parar? Porque ela não me deixa, que droga quem enfiou essa estaca em meu peito, deve ter usado magia negra, porque não consigo tira-la de maneira alguma, mesmo com feitiços, com força, desistências carnais, desistências espectrais, de maneira alguma? E porque essa dor não me abandona?

*sentado no chão* ...não entendo nada ao meu redor...

*dando um soco no chão* suma da minha vida, sai da minha mente...

*olhando para os lados* o que foi aquilo...Deve ter sido outro vulto me perseguindo

*cabeça baixa* de que adiantam eles já tem o que é deles por direito...

*caindo uma lagrima no chão, e se espalhando em mil partículas* Droga ...será que nunca vou conseguir?

*levantando o rosto todo coberto por lagrimas* Isso não é possível, sempre fui uma boa pessoa em minha vida, carinhoso, feliz, fiel, adorável, e porque sofro tanto?

*socando o chão* Mesmo tentando ser mal, não consigo, já tentei varias vezes, a única coisa que me foi concebida, foi o sofrimento de pessoas ao meu redor, e a frieza estampada em minha face.

*se levantando e sumindo como um vulto negro*

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*lagrimas de sangue no chão, descrevendo uma letra de música*

*lendo a letra* e está musica é Why i’ve done...

“O que seria de mim se não fosse eu?”

Talvez alguém mas frio e calculista.

Danilo Delgado de Góes

Aluno da Faculdade UNAERP Campus Guarujá

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